A Margarida começou muito cedo a brincar com as palavras.Eram as suas únicas amigas nas tardes de chuva. As palavras também eram as suas irmãs durante as longas e frias noites de Inverno. Nessas noites em que a cama do quarto escuro parecia sempre grande demais.Margarida, às vezes curiosa, às vezes amedrontada, pegava num do seus livros e agarrava-se às palavras até adormecer.
-Estás sempre a ler até tão tarde. Cansas a vista, dizia a mãe.
Margarida lembra-se das histórias, que a mãe lhe lia, quando ainda era menina.
6 comentários:
Obrigada pela visita à Casa de Maio, deixo a porta aberta...
Longa vida para a aprendiz:)
Obrigada, amiga.
Beijinhos
Gostei destas margaridas de tons outonais nesta madrugada já fria.
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Um abraço grande para ti e para este teu novo cantinho :)
As palavras são mágicas. Seduzem-nos, fogem-nos, dizem-nos, dizem-se.
Parece que temos um amor comum.
Força com o novo blog.
Beijinhos.
gostos com canela e jasmim e ouvir ao som de Arranjuez mon amour, como oiço agora...
vou voltar sempre para ler Margarida , tal como eu propria escrevo historias desde sempre...talvez as historias que nunca ninguemme contou mas que delineei na minha memoria, tal como as vezes me encontro a pensar em frances sem saber como nem porque...
um beijo grande para ti!
Grata a todos pela vossa primeira visita.
Espero que voltem sempre, para saber da Margarida.
Beijinhos
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