O dia estava azul. daquele azul acinzentado com que se vestem os dias do medo. Ou da suspeição. Margarida sentia no azul do dia, uma tonalidade estranha, como a cor de uma alma matizada pela diluição do amor e da dúvida. Foi puxando pelos fios do próprio cabelo, como se fosse a flor do seu nome, sussurrando em cantilena melancólica um quer-me muito...pouco...nada...
Margarida desfolhada.
Margarida desfolhada.
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