segunda-feira, janeiro 21, 2008

Dance me to the end of love


E foi assim, a ouvir esta canção do Leonard Cohen, que Margarida se fez à estrada.

terça-feira, janeiro 15, 2008

Margarida e o azul do medo

O dia estava azul. daquele azul acinzentado com que se vestem os dias do medo. Ou da suspeição. Margarida sentia no azul do dia, uma tonalidade estranha, como a cor de uma alma matizada pela diluição do amor e da dúvida. Foi puxando pelos fios do próprio cabelo, como se fosse a flor do seu nome, sussurrando em cantilena melancólica um quer-me muito...pouco...nada...

Margarida desfolhada.