
De novo o Outono. Em breve o Inverno. E este calor desmentindo todas as estações. Tempo insistente como Marte em Carneiro, que teima em não deixar chegar a chuva.
- Quando o tempo mudar, disse-me a Margarida, hei-de estrear as minhas botas de montar e sairei a galope pelos prados de ouro!Sei de um local onde a Terra guarda tesouros, mas fica longe, tão longe...!
Margarida de olhos imensos e sonhos ainda maiores do que as órbitas olha para Espanha. De lá não lhe chegaram nem bons ventos nem bons casamentos, mas antes uma onda de fogo que a vai matando aos poucos.
- Sabes, quando o tempo mudar, eu hei-de curar as feridas______________... Poderei respirar. Quando o tempo mudar, a terra rodar e o Outono chegar.
9 comentários:
*
procuro no outono
a branda candura
nos rasos mergulhos
das folhas caídas
dispersas, sentidas,
,
ventos de amizade,
deixo,
,
*
Lindo!!
Mas enquanto o outono não chegar..., dê asas à imaginação..., sentindo-o de perto, por meio de uma música, um aroma, um filme... Satisfaça um pouco essa sua vontade...
Beijos e apareça mais vezes,
Ana Lúcia.
Sim, quando o Outono chegar, todas as feridas estarão saradas e a Margarida, todas as Margaridas respirarão finalmente!
Um beijinho.
Que bom que apareceu, Clotilde...!!
Estava bastante sumida... Fico feliz, pelo retorno...
Apareça para outros mais cafés e bate-papos comigo.
Beijos,
Ana Lúcia.
Uma boa semana para você...
Beijos e volte logo...
Ana Lúcia.
:))))
beijinho*
*
Por onde anda esta menina ?
,
conchinhas, deixo,
,
*
grato por te dares a "conhecer", quer dizer revelares-(me) teu blog(s).
gostei muito. fico.
beijos
curar feridas. e talvez beber vinho novo...
gosto muito da tua escrita.
Enviar um comentário