domingo, outubro 04, 2009

Margarida e o Outono

De novo o Outono. Em breve o Inverno. E este calor desmentindo todas as estações. Tempo insistente como Marte em Carneiro, que teima em não deixar chegar a chuva.

- Quando o tempo mudar, disse-me a Margarida, hei-de estrear as minhas botas de montar e sairei a galope pelos prados de ouro!Sei de um local onde a Terra guarda tesouros, mas fica longe, tão longe...!

Margarida de olhos imensos e sonhos ainda maiores do que as órbitas olha para Espanha. De lá não lhe chegaram nem bons ventos nem bons casamentos, mas antes uma onda de fogo que a vai matando aos poucos.

- Sabes, quando o tempo mudar, eu hei-de curar as feridas______________... Poderei respirar. Quando o tempo mudar, a terra rodar e o Outono chegar.

9 comentários:

poetaeusou . . . disse...

*
procuro no outono
a branda candura
nos rasos mergulhos
das folhas caídas
dispersas, sentidas,
,
ventos de amizade,
deixo,
,
*

Anónimo disse...

Lindo!!
Mas enquanto o outono não chegar..., dê asas à imaginação..., sentindo-o de perto, por meio de uma música, um aroma, um filme... Satisfaça um pouco essa sua vontade...
Beijos e apareça mais vezes,
Ana Lúcia.

Ailime disse...

Sim, quando o Outono chegar, todas as feridas estarão saradas e a Margarida, todas as Margaridas respirarão finalmente!
Um beijinho.

Anónimo disse...

Que bom que apareceu, Clotilde...!!
Estava bastante sumida... Fico feliz, pelo retorno...
Apareça para outros mais cafés e bate-papos comigo.
Beijos,
Ana Lúcia.

Anónimo disse...

Uma boa semana para você...
Beijos e volte logo...
Ana Lúcia.

Madalena disse...

:))))

beijinho*

poetaeusou . . . disse...

*
Por onde anda esta menina ?
,
conchinhas, deixo,
,
*

Manuel Veiga disse...

grato por te dares a "conhecer", quer dizer revelares-(me) teu blog(s).

gostei muito. fico.

beijos

Manuel Veiga disse...

curar feridas. e talvez beber vinho novo...

gosto muito da tua escrita.